18 – O moço das cartas
“Agora que agora é nunca” *

Ela me disse que tinham dois rapazes nas cartas e não tinha nenhum. Até que apareceu, muito tempo depois, um, depois outro. O primeiro chegou e não veio. Não era um terráqueo propriamente e habitava meus sonhos como o maior e melhor protagonista de paixões em alto mar. Raimundo vivia comigo na temporalidade outra das cartas de tarô, na virtualidade das cartas de amor. Mas seu destino atracou no meu porto e não desceu. Permanecemos na irrealidade de um iromance.