Refazendo

Pedi licença para entrar e a benção para regressar, minha mãe, nesta revoada. Agora, depois do pouso, ancoro na terra e, mesmo assim, continuo a navegar.
Não paro de seguir...

***

Refazenda

Só sei que tem um mar e que carrego uma semente de mar em mim.
Aguardo.
E aguardo seu agosto amargo, Salva, na relva verde do plantio de Júlio. Em janeiro, o doce mangará, eu sei. E aí já seremos dez. E zero, de novo, Salvador.